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     Primeiramente quero sublinhar que o ramo da infertilidade masculina é, obviamente, estudada, ou seja, quando suspeitei de que teria de ter alguma condicionante que impossibilitasse a minha procriação fui ao Urologista que praticamente, e de uma forma muito instantânea, me prescreveu o "espermograma". Pela maneira como me suou nos ouvidos, imaginei, (como qualquer homem imaginaria), mil e um "exames" que indiciavam dor, algum tipo de vergonha e uns minutos passados a sós numa sala implementada unicamente com revistas. 

 

    Claramente que estava errado, para desmistificar, não é um teste de fertilidade, mas sim um condutor para a percepção de anomalias tanto nos soldados como na fisiologia do orgão reprodutor em causa. O espermograma é então, um exame que avalia os soldados que são analizados segundo parâmetros uniformizados de acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde.

 

      É uma análise que requer abstinência sexual de 2 a 7 dias e processa-se em duas vertentes, a "macroscópica" em que são analisadas as características evidentes da essência em si, como cor, odor, viscosidade, volume e PH e a existência de infeções. A vertente microscópica é mais minuciosa e criteriosa, identificam-se concentração, motilidade e morfologia dos soldados. 

 

   Assim o espermograma, como fio condutor, constitui a base das decisões relativas à abordagem adequada. No nosso mundo macroscópico o espermograma tem a mesma função que os exames psico-técnicos que fizemos no 9ºano, não nos dá a resposta daquilo que vamos ser quando formos grandes, no entanto reitera-nos para a área que eventualmente gostaremos mais... 

Catarina Frias nº3

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